
Houve reunião de manhã, veja aqui.
Moacir: A reunião foi suspensa porque o governo não avançou em nenhum ponto central como progressão em 12 meses, antecipação do pagamento dê GDASS para 2016, devolução dos valores de 2009 e portando a greve continua.
O governo ficou de responder em 48 horas sobre alguns pontos.
A conclusão é que existe posição do governo em tentar derrotar a greve. Ou estão em crise interna entre o Ministro Gabas e o Ministério do Planejamento. Para além destes problemas vamos procurar a base do governo no Congresso nacional e outros interlocutores para buscar solução para o movimento grevista. Mas fundamental que a GREVE CONTINUE.
VAMOS Lá Firmeza nenhum recuou a Luta Continua.
Mas não existe nenhuma garantia que eles vão responder em dois dias.
Campos:
Colegas. Há momentos em que os homens se definem. Há decisões que determinam longos períodos de tempo. Que dizem quem somos. Hoje, nessa reunião com o Planejamento o governo trabalhou para nos humilhar. Para humilhar cada trabalhador da carreira do seguro social. Desesperado diante do tamanho da greve, acoado pela entrega constante de chefias tenta trabalhar com a nossa angustia, com o no medo, com a responsabilidade que temos com nossas famílias e os segurados para obter um acordo rebaixado. Quer que o Comando Nacional/FENASPS curve a coluna e referende um acordo rebaixado, indigno, que nos divida e permita a Diretoria do INSS restabelecer o tacão de ferro sobre nós.
Sessenta dias de greve e eles não tem posição sobre reposicionamento de referências? Não tem solução para insalubridade? Sobre o pagamento dos dias da greve de 2009? Não eles tem mas tentam nos coagir a abandonar a luta pelas 30 horas para todos, a abandonar a luta pelo plus para a carreira quando há dinheiro para o fisco, judiciário, vantagens e privilégios para os altos cargos do governo, os comissários do PT e seus aliados. Sabemos das dificuldades mas temos confiança na força de cada um de nós. O tempo é de decisão e a categoria do seguro social está a altura desse desafio. Não seremos cúmplices do governo Dilma. O enfrentaremos pelas nossas reivindicações, pela nossa dignidade. Em defesa do INSS que ela quer liquidar com a reforma da previdência. Meus colegas é hora de coragem. É daqueles momentos que contra tudo é preciso perseverar, superar as adversidades.
GREVE! GREVE! GREVE!